Abre-te,
Primavera,
Quero
de ti, um sorriso,
Tenho
um poema à tua espera,
Mas
de ti eu preciso.
Dantes,
nascias quando te pedia,
Quando
eu te anunciava,
Entre
coragem ou cobardia,
Trazias
a alegria, que se confirmava.
Vamos
para o fim de Março,
Tudo
no mundo, se renova,
Cada
verso que eu faço,
Trás
uma melodia nova.
És
como uma flor,
Brotas
em mim esta prosa,
Por
ti como um amor,
Como
o desabrochar, de uma rosa.
No
meu canto cantava,
Um
poema lírico de alegria,
A
tua chegada confirmava,
Tudo
o que eu pressentia.
Volta
o arado à terra,
Arado
que esta terra lavrando,
Para
que nas suas entranhas,
O
nosso sonho que enterra,
As
sementes das esperanças.
Com
o nosso Abril, em acção,
Fingi
que não percebi,
Mas
para meu coração,
A
Primavera até sorri.
Crescem
seus frutos, em seus rebentos,
Vou
embriagar-me em seu perfume,
Enquanto
espero os momentos,
Peço
que esta magia perdure.
Chegamos
a Maio, mês do coração,
A
Primavera tem mais amor,
Há
a voz da razão,
Há
o dia do trabalhador.
Porque
a emoção, não deixa esquecer,
É
em Maio também,
Que
se homenageia a maior mulher,
A
nossa querida e santa Mãe.
(Mães
que me estão a ouvir,
Deus
vos dê um santo dia,
É
aquilo que estou a pedir,
A
todas vos cubra de alegria.)
Maio
de nossa Senhora,
Primavera
cheia de luz,
Deu-nos
Amor que perdura,
Amor
que a todos seduz.
Por
me ajudares, nossa Senhora,
Nossa
Senhora de Fátima,
Por
esta pequena e humilde rima,
Continua
o amor, a dedicação,
Te
agradeço com carinho,
Do
fundo do meu coração.
O
Primavera, que loucura,
De
muita alegria e cor,
Os
campos, são uma ternura,
Os
passarinhos vivem o amor.
As
flores enchem os campos,
Onde
às vezes também chove,
Tudo
faz parte dos encantos,
Que
esta Primavera promove.
Com
todo este colorido,
Junho
acaba por chegar,
O
meu mês preferido,
Porquê
Primavera,
Vais
ter que abalar.
Tudo
o que é novo,
É
uma graça, é um esplendor,
Que
até a magia de um ovo,
Se
transforma em rebento de amor.
Em
Junho, não podemos esquecer,
A
maior magia da esperança,
Que
é de nós ver nascer,
De
nossa semente, uma criança.
Primavera,
uma dádiva sublime,
Que
a natureza nos oferece,
Porque
em nos o amor exprime,
Mas
só a quem merece.
O autor;
J. Boni.