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domingo, 29 de junho de 2014

A Minha Primavera

Abre-te, Primavera,
Quero de ti, um sorriso,
Tenho um poema à tua espera,
Mas de ti eu preciso.

Dantes, nascias quando te pedia,
Quando eu te anunciava,
Entre coragem ou cobardia,
Trazias a alegria, que se confirmava.

Vamos para o fim de Março,
Tudo no mundo, se renova,
Cada verso que eu faço,
Trás uma melodia nova.

És como uma flor,
Brotas em mim esta prosa,
Por ti como um amor,
Como o desabrochar, de uma rosa.

No meu canto cantava,
Um poema lírico de alegria,
A tua chegada confirmava,
Tudo o que eu pressentia.

Volta o arado à terra,
Arado que esta terra lavrando,
Para que nas suas entranhas,
O nosso sonho que enterra,
As sementes das esperanças.

Com o nosso Abril, em acção,
Fingi que não percebi,
Mas para meu coração,
A Primavera até sorri.

Crescem seus frutos, em seus rebentos,
Vou embriagar-me em seu perfume,
Enquanto espero os momentos,
Peço que esta magia perdure.

Chegamos a Maio, mês do coração,
A Primavera tem mais amor,
Há a voz da razão,
Há o dia do trabalhador.

Porque a emoção, não deixa esquecer,
É em Maio também,
Que se homenageia a maior mulher,
A nossa querida e santa Mãe.

(Mães que me estão a ouvir,
Deus vos dê um santo dia,
É aquilo que estou a pedir,
A todas vos cubra de alegria.)

Maio de nossa Senhora,
Primavera cheia de luz,
Deu-nos Amor que perdura,
Amor que a todos seduz.

Por me ajudares, nossa Senhora,
Nossa Senhora de Fátima,
Por esta pequena e humilde rima,
Continua o amor, a dedicação,
Te agradeço com carinho,
Do fundo do meu coração.

O Primavera, que loucura,
De muita alegria e cor,
Os campos, são uma ternura,
Os passarinhos vivem o amor.

As flores enchem os campos,
Onde às vezes também chove,
Tudo faz parte dos encantos,
Que esta Primavera promove.

Com todo este colorido,
Junho acaba por chegar,
O meu mês preferido,
Porquê Primavera,
Vais ter que abalar.

Tudo o que é novo,
É uma graça, é um esplendor,
Que até a magia de um ovo,
Se transforma em rebento de amor.

Em Junho, não podemos esquecer,
A maior magia da esperança,
Que é de nós ver nascer,
De nossa semente, uma criança.

Primavera, uma dádiva sublime,
Que a natureza nos oferece,
Porque em nos o amor exprime,
Mas só a quem merece.

O autor;
J. Boni.

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