Deambulei pela mansão,
Com que sonhei conhecer-te
Mas meu grande sonho foi em vão
Passei o dia sem ver-te.
Já passa da meia-noite,
Só olho para as horas que passam
Praticamente levei um açoite...
Sinto-me entrar em desgraça.
Passa as duas, três e quatro
Ás cinco tento deitar-me,
Na humildade de meu quarto.
Mas o meu relógio não perdoa,
E ás seis quer acordar-me
Nem que minha cabeça doa.
Mais uma noite passada,
Neste meu sonho interminável
Sem sonhar não sou nada...
Sinto-me praticamente descartável.
O autor;
J. Boni.
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