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sábado, 30 de janeiro de 2016

Denso Nevoeiro

















Este denso nevoeiro
Que circunda os meus sonhos,
Na minha vida, dá-me pesadelos
Pesadelos bem longos.
Ofusca a minha esperança
Deixa-a completamente perdida,
Em mim... apenas busco a lembrança 
Que norteia a minha vida.
Apenas fica a escuridão...
Sempre presente em mim
Procuro em meu coração,
Um princípio, não um fim!

O autor;
J. Boni.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O Tempo não pode apagar



















Depois do  tempo de insónias
E noites sem dormir,
Por essa brusca partida
Sem te ver despedir.
Mas um dia voltaremos a falar
De memórias,
De algumas tristezas...
Mas sobretudo de muitas alegrias
Agora vão-se tornar,
Em boas recordações,
Falamos tanto em silêncio
Que nem o telefone respondia,
Mas a loucura deixou ficar
Uma chama bem intensa...
Naquele lamentável dia.
Foi-nos permitida uma ousadia
Para fazer-mos amor toda a noite,
Mas por telepatia.
Que momento não fugaz
Mesmo sem a luz acesa,
Ficamos sem respirar...
Não sei por quanto tempo
Ainda hoje me custa falar,
Meu amor, desse momento...
Que o tempo não pode apagar.

O autor;
J. Boni.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Vários Momentos




Já foram vários os momentos
Em que sofri de ilusão,
Nesse tempo, muito sofri
Aguenta coração...
Esse órgão que em mim pula,
No meu peito, no meu corpo
Mas sem medo o desejo perdura
Sempre com alguma ternura.

Já tive pesadelos, muitas tristezas
Alegrias de loucuras...
Buscas contínuas e incessantes
Procuras e certezas radiantes.
Já Cruzei campos, várias terras
Algumas montanhas, serras
Nunca encontrei a felicidade
Mas ao viver de quimeras,
Trocam-nos a identidade.

Que procuro eu afinal
Talvez nem mesmo eu saiba,
Para mim está sempre escuro o céu
Nenhuma estrela me dá luz pelo Natal
Falta-me ver esse brilhar...
E sinto-me sempre a abraçar
Apenas a saudade,
Saudade que não consigo parar.

O autor;
J. Boni.