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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Os meus olhos não Mentem















A minha alma chora
E os meus olhos
Certamente não mentem,
O meu corpo, sinto-o a vaguear
Por belos campos primaverais...
Sempre fixados em chegar
Onde eu pensei jamais.

Esta luz emana em mim
Um tão grande acreditar,
Pelo amor espero enfim
Pelo teu belo amar.

Posso sempre atravessar
Lagos, pântanos vendavais
Por mar terra e ar...
Por vinhas, matos ou verdes trigais.

Pelo amor nunca sigo...
Nunca sigo qualquer definição,
Sigo sempre apenas e digo
Sem distorcer a minha razão.

São assim os meu olhos
Os faróis da minha alma,
Que alimentam com amor
O meu amor vindo do nada.

Por entre arvoredos
Há muito plantados,
Deambulam seus ramos
Ao sabor do vento...
Ao espreitar do sol
Com seus raios brilhantes.

O autor;
J. Boni.




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